out 11, 2022
News Release

Modelo essencialmente virtual desafia os setores de Recursos Humanos

Os departamentos de recursos humanos de empresas se reinventaram intensamente nestes últimos dois anos para absorver tantas mudanças de ordens social, comportamental, econômica e sanitária. Novos conceitos e métodos de trabalho se aperfeiçoaram na esteira dos avanços tecnológicos e derrubaram formatos de exercer as atividades que vigoravam por décadas e que resistiam a enxergar novas tendências.

Essa reestruturação das áreas de recursos humanos foi necessária para atender às restrições provocadas pela pandemia e serviu para levantar um questionamento importante: qual modelo de trabalho o colaborador se sente melhor para produzir?

Estudos do último ano da PwC apontaram que 83% dos colaboradores o trabalho remoto foi bom para a companhia e 55% disseram que querem continuar pelo menos três vezes na semana trabalhando de casa. Em grandes big techs como o Twitter, os modelos de atuação preferencialmente à distância também foram adotados nesse período.

Dentro de casa também notamos esse movimento, uma pesquisa com cerca de 400 pessoas da General Mills constatou que 90% gostariam de continuar trabalhando na modalidade essencialmente virtual, em que o colaborador prioriza o trabalho remoto com a empresa mantendo um escritório para encontros presenciais esporádicos.

O dado motivou reflexões sobre a real necessidade do controle da jornada e de ponto, e gerou uma análise com as diretorias de quais momentos as pessoas deveriam estar presencialmente de fato na empresa. A conclusão foi que, em muitos casos, os colaboradores precisam ir ao escritório de uma a três vezes por mês. Esse levantamento foi crucial para que por aqui fosse adotado o modelo essencialmente virtual.

No paralelo, a implementação desta nova forma de trabalhar requer nível elevado de maturidade das equipes de RH, pois exige toda uma nova visão da maneira de monitorar e montar de forma harmônica jornadas flexíveis de trabalho e de ponto, sem perder a cultura já criada coletivamente no ambiente físico. E quando os colaboradores estiverem juntos no escritório, esses momentos deverão proporcionar experiências especiais que estimulem a conexão, criação, celebração e colaboração das pessoas presentes.

Priorizar o desejo do colaborador é reconhecer sua importância à companhia e vai na contramão de visões arcaicas sobre emprego. Muitos de nós crescemos ouvindo a seguinte mensagem: aquele que quiser trabalhar em uma empresa terá de se adequar ao modus operandi e à localização da companhia, seja qual for a distância ou desafios para se chegar ao escritório. Caso contrário, a vaga será ocupada por outra pessoa.

O cenário definitivamente mudou! Agora, a balança está mais equilibrada, as empresas têm buscado profissionais, não importa onde estejam, e estão cada dia mais preparadas para oferecer suas atividades de acordo com as preferências dos colaboradores para não sofrerem os riscos de ficarem defasadas no mercado, que é tão competitivo.

É errôneo dizer que essa flexibilização no desempenho das funções descentraliza o controle administrativo e causa um nó nas áreas de recursos humanos. A liberdade de escolha do modelo de trabalho, como é o caso do essencialmente virtual, mostrou-se fundamental para o maior bem-estar dos colaboradores e capaz de auxiliá-los a não perderem a presença familiar conquistada no trabalho remoto.

Essa relação de escolha do ambiente de trabalho está intrinsecamente ligada à potencialização do serviço prestado e maior nível de satisfação com a empresa, beneficiando a saúde mental. Ao permitir que a pessoa defina o modo de serviço, a empresa, por sua vez, se fortalece no que se refere à retenção de talentos e menor risco de afastamento do trabalhador por doenças físicas e mentais.

O modelo home office emergiu diante da impossibilidade de 100% da força trabalhadora estar fisicamente na empresa no período da crise sanitária e representou o progresso definitivo, e necessário, da relação colaborador x empresa.

E mesmo com o retorno gradual às atividades presenciais, os passos rumo ao desenvolvimento do trabalhador já foram dados. Voltar ao que era antes, portanto, seria retroceder. O modelo essencialmente virtual é um amadurecimento das funções iniciadas pelo home office e exige acompanhamento contínuo na sua gestão.

A complexidade no monitoramento de trabalho híbrido desafia as áreas de RH e fomenta a aplicação de recursos tecnológicos para gerir equipes à distância. E para que haja perfeita sincronia na adoção de uma cultura híbrida com ênfase no trabalho digital, é primordial que as equipes de gestão de pessoas tenham relações transparentes e assertivas com as diretorias.

*Gustavo Almeida, gerente de RH da General Mills no Brasil, indústria de alimentos, dona das marcas Yoki, Kitano e Häagen-Dazs.

Sobre a General Mills

A General Mills é uma empresa líder global em alimentos e trabalha “fazendo os alimentos que o mundo ama”. Suas marcas globais incluem Cheerios, Annie's, Yoplait, Nature Valley, Häagen-Dazs, Betty Crocker, Pillsbury, Old El Paso, Wanchai Ferry, Yoki, Blue e muitas outras. Com sede em Minneapolis, Minnesota, EUA, a companhia chegou ao Brasil em 1997, quando iniciou as vendas do sorvete premium Häagen-Dazs. Em 2012, adquiriu o Grupo Yoki Alimentos, conquistando um novo modelo de negócios e tornando-se proprietária das marcas Yoki, Kitano e Mais Vita, reconhecidas pelos brasileiros há décadas.

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